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O autoexame não substitui a mamografia. Entenda

O autoexame é a prática da mulher palpar as próprias mamas para tentar identificar alterações, como:

  • Caroços,

  • Mudança na forma ou tamanho,

  • Alterações na pele,

  • Secreções pelo mamilo.


Ele é importante para que a mulher conheça seu corpo e perceba sinais suspeitos. Porém, não é capaz de detectar todos os tumores.


Limitações do autoexame

  • Só consegue identificar nódulos palpáveis, ou seja, quando já têm alguns centímetros.

  • O câncer de mama, em seus estágios iniciais, geralmente é microscópico e não pode ser sentido ao toque.

  • Muitas vezes, quando a mulher consegue apalpar um caroço, a doença já está em um estágio mais avançado.


O que a mamografia faz de diferente?

A mamografia é um exame de imagem que:

  • Detecta lesões muito pequenas, invisíveis e imperceptíveis ao toque.

  • Identifica microcalcificações, que podem indicar câncer em estágio inicial.

  • Permite diagnóstico até 2 anos antes de um tumor ser palpável.

Isso aumenta muito as chances de tratamento eficaz e cura.


Papel complementar do autoexame

O autoexame não deve ser descartado. Ele tem valor porque:

  • Estimula o autoconhecimento corporal,

  • Pode ajudar a identificar sinais visíveis entre os exames de rotina,

  • Faz a mulher procurar o médico mais cedo caso perceba alterações.

Mas ele deve ser visto como um cuidado adicional, nunca como método de rastreamento principal.


O que recomendam as entidades médicas?

  • O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Mastologia recomendam mamografia de rastreamento a partir dos 40 anos (em algumas situações, mais cedo, conforme risco familiar).

  • O autoexame deve ser entendido como uma atitude de autocuidado, mas não substitui os exames médicos de rotina.


O autoexame é importante para que a mulher conheça seu corpo e perceba mudanças, mas não consegue detectar o câncer de mama em fases iniciais. A mamografia é fundamental porque mostra alterações muito pequenas, muitas vezes antes de qualquer sintoma ou caroço aparecer.

Por isso, o ideal é combinar os dois: manter a rotina da mamografia conforme a idade e fatores de risco e estar atenta às próprias mamas.

 
 
 

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